Com a proposta de levar o Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE-BA) para o centro dos debates sobre literatura, currículo e território, nasce o projeto “CEE Lê a Bahia”, uma iniciativa que pretende circular pelos maiores eventos literários do estado. Mais do que marcar presença institucional, o Conselho propõe o diálogo e a escuta ativa e horizontal com estudantes, professores, escritores e gestores sobre as diretrizes educacionais existentes, ancorados na Resolução CEE-BA nº 147/2024, que institui a Educação Artístico-Literária como eixo formativo no Sistema Estadual de Ensino.

Para a vice-presidente do CEE, Dinalva Melo do Nascimento, trata-se de uma convocação ética e poética transformar o livro em ponte entre escola, cultura e território. “A ideia do projeto é simples, mas potente: levar para as feiras literárias um diálogo formativo e participativo, articulando teoria e prática a partir das diretrizes curriculares estabelecidas pelo CEE. Em cada evento, o Conselho realizará rodas pedagógicas, oficinas, diálogos sobre currículo e apresentações de experiências reais de escolas dos territórios que já aplicam, por exemplo, as práticas artístico-literárias, no cotidiano”.

A proposta, portanto, vai além da regulamentação. “O intuito é conectar as normas com as escolas e as especificidades dos territórios e mostrar que é possível implementar as diretrizes educacionais estabelecidas pelo Conselho nos currículos. É um convite à reinvenção da escola como lugar de criação, de autoria e de pertencimento. Afinal, como destaca a Resolução nº 147/2024, a literatura é linguagem, identidade e cidadania”, afirma o presidente do CEE-BA, Roberto Gondim.

Com o “CEE Lê a Bahia”, o Conselho Estadual de Educação inaugura uma nova forma de comunicar suas diretrizes saindo do papel e ganhando corpo nas falas e nas vivências de quem faz a educação acontecer todos os dias nas salas, nos pátios e nas praças escolares da Bahia.

Foto: Ascom/CEE-BA

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